Poética 86
teu silêncio
pedra na garganta
saliva seca
nessa língua faca
por quê não canta
a dor de cotovelo?
derruba essa parede
que te cerca
desamarra essa corda
que te enforca
rasga essa mortalha
que te mata
Gigi Mocidade
afora em mim grafitemas
nenhuma figuralidade
frutas legumes verduras
quem cala a fala consente
houve um tempo que a dita/dura
calou a fala da gente
grafito em tua carne de pedra
medusa de sete patas
poema de sete cabeças
miragens do amor que enlouqueça
apóstolos na santa ceia
Miró brincando de circo
com os olhos na lua cheia
Artur Gomes
do livro Juras Secretas
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Editora Penalux - 2018
disponível para compra em
www.editorapenalux.com.br/loja/juras-secretas
Entrevista com a Psicoterapeuta
Isadora Chiminazzo Predebon - continuação
https://www.facebook.com/gomesgumes/
Nu – Literalmente
afio ainda mais
a palavra/faca
sílaba/estilete
pornofonia/gilete
poema/navalha
tonicidade/canivete
tudo arma branca
subversão bandida
malandragem
da mão esquerda e torta
para cortar o mofo que viceja
em cada voragem morta
vez em quando
re-Invento sagaranas
fulinaímicas/linguagem
toco fogo na mortalha
sem metáfora ou retreta
dispo as fardas/literagens
fico Nu ao pé da letra.
Artur Gomes
https://www.facebook.com/poetaenquantocoisa/
Fulinaíma MultiProjetos
(22)9815-1268 - whatsapp
Juras Secretas
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Pátria A(r)mada
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